Ignorar o bom senso nunca foi uma boa ideia.
Quando saí ontem para treinar, sabia que estava bem pela metade. A corrida da noite anterior, de alta intensidade, ainda estava marcada na musculatura e gerando mínimas – porém existentes – pontadas a cada passo mais apertado.
Ainda assim, saí. E para um treino de intensidade ainda maior: dez tiros insanamente rápidos de 3 minutos cada.
Some ainda uma ladeira até o Parque Villa-Lobos e pronto: a receita da quebra estava dada.
O aquecimento foi tenso, lento, dolorido.
O primeiro tiro veio quase como um alívio pois, evocando músculos diferentes dos do trote, acabou relaxando as pernas. Pelo menos por algum tempo.
1’30” de trote leve. Segundo tiro. Doeu mais.
O trote leve seguinte virou uma caminhada.
Terceiro tiro. Ritmo bem mais lento e dor bem mais intensa.
No quarto tiro estava um caco.
No quinto, resolvi assumir a quebra.
Voltei ladeira acima, trotando leve.
No final das contas, acabei conseguindo realizar meio treino.
Valeu por lembrar que é sempre melhor ouvir o bom senso antes do que durante – afinal, certamente a história seria outra se eu tivesse deixado um dia inteiro para descanso ao invés de tentar desafiar a mim mesmo tão desnecessariamente.
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