3 para dentro, 2 para fora; 3 para dentro, 2 para fora; 3 para dentro, 2 para fora.
Como o ritmo de respiração, a corrida do domingo foi fazendo o corpo voltar ao velho estado.
Saí tarde, quase meio dia, para aproveitar o sol que brilhava forte: poucas coisas me empolgam tanto quanto um céu azul e um calor que beire o lúdico.
O objetivo era me medir, testar a recuperação, saber se já estava pronto para a nova fase do treinamento.
E segui, inicialmente a passos tímidos, na casa dos 6’30″/km. Não forcei: esperei as endorfinas fazerem efeito.
Cruzei a Groenlância, atravessei a 9 de Julho, Brigadeiro, entrei no Ibira. Fui pela trilha de fora para desviar da multidão do domingo.
Entre caminhos de terra batida e galhos, a empolgação foi batendo. Check-up mental: nenhum sinal de nenhum tipo de dor.
Olhei para o relógio: 5’07″/km sem esforço, relativamente tranquilo.
Administrei. Rodei o parque pela trilha, sem vontade sequer de parar para beber água. Estava pronto.
Caminho de volta. Subida da 9 de Julho até a Brasil em pace de tempo.
Da Brasil à Estados Unidos, entrando na Bela Cintra e chegando em casa. Perfeito.
Tudo já estava normal.
Primeira providência pós-treino: mandar um mail para o Ian Corless, novo treinador que me guiará por essa transição para as trilhas, com apenas duas palavras: “Estou pronto.”
Que comece a nova semana!