A ideia era fazer um trote leve, de 45 minutos.
Saí cedo, antes da pequena Ílhavo, ao norte daqui de Portugal, acordar, e segui rumo ao centro velho. Há uma pequena ciclovia que margeia um riacho até as proximidades da Câmara Municipal – caminho perfeito para quem não quer se perder – e que segui.
Fluindo bem, quase flutuando.
Até que a garoa que apenas ameaçava aparecer se transformou em uma tempestade de proporções bíblicas! E onde se esconder? Pelas ruelas medievais do centro, a opções são nulas.
Assim, preferi me entregar aos humores de Iansã e praticar um esporte entre a corrida e a natação.
No começo, um leve medo de pegar alguma gripe logo às vésperas da DUT chegou a passar pela cabeça. Mas, depois de tanta corrida sob chuva – a última tendo durado 6 horas e meia – me liguei que esse medo era no mínimo desnecessário.
E saí cidade afora, fazendo ainda algumas voltinhas a mais para conferir áreas mais antigas com aquelas casas típicas portuguesas enfileiradas ao lado de igrejas dos séculos XVI e XVII.
Quando voltei, estava encharcado – mas revigorado.
No final, não é a extensão de uma corrida ou o tempo sob os pés que faz as endorfinas agirem: é a capacidade de se extrair o máximo de cada passada, de cada minuto entre o céu (esteja ele seco ou molhado) e o solo (seja de asfalto ou de terra).
Ricardo,
Já tive muitas surpresas com as questões atmosféricas e, em duas oportunidades a surpresa foi eletrizante, confesso que chuva não é o meu forte, evito o máximo possível, porém, não havendo solução para o imbróglio… é melhor curtir e deixar o corpo desfrutar da sábia natureza. Ultra abraço e boa corrida.
Dionísio Silvestre
http://correrpurapaixao.blogspot.com.br/
Pois é… eu adoraria que houvesse só sol….
Mas infelizmente, o tempo aqui está virando e parece que a chuva vai se fazer bem presente :-/