Nadando pelas ruas de outros tempos

A ideia era fazer um trote leve, de 45 minutos. 

Saí cedo, antes da pequena Ílhavo, ao norte daqui de Portugal, acordar, e segui rumo ao centro velho. Há uma pequena ciclovia que margeia um riacho até as proximidades da Câmara Municipal – caminho perfeito para quem não quer se perder – e que segui. 

Fluindo bem, quase flutuando. 

Até que a garoa que apenas ameaçava aparecer se transformou em uma tempestade de proporções bíblicas! E onde se esconder? Pelas ruelas medievais do centro, a opções são nulas.

Assim, preferi me entregar aos humores de Iansã e praticar um esporte entre a corrida e a natação. 

No começo, um leve medo de pegar alguma gripe logo às vésperas da DUT chegou a passar pela cabeça. Mas, depois de tanta corrida sob chuva – a última tendo durado 6 horas e meia – me liguei que esse medo era no mínimo desnecessário. 

E saí cidade afora, fazendo ainda algumas voltinhas a mais para conferir áreas mais antigas com aquelas casas típicas portuguesas enfileiradas ao lado de igrejas dos séculos XVI e XVII. 

Quando voltei, estava encharcado – mas revigorado.

No final, não é a extensão de uma corrida ou o tempo sob os pés que faz as endorfinas agirem: é a capacidade de se extrair o máximo de cada passada, de cada minuto entre o céu (esteja ele seco ou molhado) e o solo (seja de asfalto ou de terra). 

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2 comentários sobre “Nadando pelas ruas de outros tempos

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