Fase dois do plano completa: fiz hoje os 42K da Indomit Bombinhas, última parada antes da Douro Ultra Trail.
A palavra “difícil” nem começa a descrever a prova.
Na madrugada de ontem para hoje, um temporal bem forte se abateu sobre a costa catarinense – algo como um pacto entre Iansã e Æolus para deixar a prova mais emocionante.
Funcionou. A quantidade de lama era tamanha, principalmente na primeira montanha, que escorregar passou a ser algo quase corriqueiro. Subidas íngremes se alternavam com descidas tensas em um piso que parecia gelo marrom – e que piorava a cada instante com a chuva que nunca chegou a parar de cair.
Depois, areia de praia. Dura ou fofa, foi bem vinda. Uma espécie de relaxamento para a mente que já mostrava sinais de cansaço.
Relaxamento temporário: logo ele foi substituído por mais trilhas fechadas. Mais emoção e uso de, acredito, todos os músculos existentes nas pernas.
E assim, com muita trilha, muita praia, alguns trechos em estrada de terra e, claro, um inesquecível costão de pedras, finalizei a Indomit.
Entre subidas e descidas técnicas, escorregões e algumas paradas para ver a incrível paisagem de Bombinhas, fiz um tempo bem pior do que imaginava: 6h27.
Mas tudo bem: foi uma iniciação em corridas por trilhas mais longas e mais árduas e eu nem sabia bem o que esperar.
Agora sei.
Sei que doeu, que é bem diferente de corrida de rua, que há elementos muito mais imprevisíveis que o asfalto e cenários tão acachapantes que dificilmente esquecerei.
Amei cada quilômetro.
Agora quero mais.
Mais algumas fotos que encontrei pela Web:
E mais outras publicadas diretamente no Facebook da Indomit:
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