Segundo dia, segunda rota.
Desta vez preferi uma trilha marcada e “oficial”, subindo o Cerro Bayo (montanha mais conhecida de Angostura).
Pelo que o sujeito do hotel comentou seriam 6km até a montanha, 3 até a primeira base e mais 2 ou 3 até o cume.
Bom… se tem uma coisa que aprendi é que locais, independentemente do local, sempre erram feio nas indicações de distância – geralmente por um excesso de otimismo. Aqui não foi diferente.
De fato, foram 6km até a montanha em si – mas a sua base ficava mais 6km para frente. Tudo bem: a trilha em si era de estrada de terra, bem ampla e totalmente deserta nas primeiras horas da manhã.
Foram 6km de subida ininterrupta passando por alguns mirantes incríveis, desacortinando uma vista cinematográfica para o lago com dezenas de montanhas gigantes ao fundo.
A cada metro subido, uma nova vista se somava à queda de temperatura.
Em um dado momento, percebi uma saída para uma trilha menor, marcada por fitas vermelhas com as que encontramos em provas. Decidi entrar e rodei quase 1km cortando uma mata densa, feita de pinheiros gigantes e tão colados uns nos outros que mal dava para perceber que havia um paredão vertical na encosta.
Como a trilha começou a descer de volta, desisti e voltei para a estrada de terra. Pelo menos valeu a sensação de perambular solto por uma floresta andina.
Foram mais alguns km pela trilha principal até chegar na primeira base. Problema: ela estava fechada, assim como o acesso em si para o Cerro Bayo!
Nada de cume hoje. Mas quer saber?
Considerando que o percurso foi maior que o originalmente planejado, que a vista foi inesquecível e que a minha janela de tempo nas trilhas estava se esgotando, valeu muito a pena.
Tirei uma foto do Cerro Bayo, dei meia volta e tomei o rumo do hotel, fechando 26km de uma corrida muito, muito bem aproveitada.
Fantástico! :)
Lindo o lugar…