Hoje o despertador tocou cedo, já apontando para o tênis e as roupas organizadas na noite anterior.
Desliguei.
O começo da manhã trouxe, de surpresa, uma espécie de exaustão acumulada que eu nem sabia que tinha.
Ontem mesmo já fui dormir com fortes dores de cabeça, possivelmente resultado de ter assado sob os 36 graus na Maratona de SP. A cabeça até amanheceu boa – mas o restante do corpo, não.
Entre a Comrades e Indomit Bombinhas, minha primeira prova longa em trilha, foram 2 meses; entre a Indomit e a Douro Ultra Trail, 1 mês; e entre a DUT e a Maratona de SP, outros 30 dias. O cansaço acumulou.
Estou sem dores, sem nada que sequer lembre uma lesão e, a bem da verdade, fisicamente inteiro para qualquer tipo de rodagem.
Mas, ainda assim, apareceu uma espécie de sensação de esmagamento de nervos, de exaustão sólida que me impediu de levantar.
Obedeci o instinto. Sair, hoje, definitivamente não me faria bem.
Quem sabe amanhã?