Sério.
Se há uma palavra que possa definir essa etapa do treinamento, é esta. A sensação que tenho é que cada saída para a rua vale algo, representa algum tipo de ganho em alguma parte do corpo ou mente.
Na terça, por exemplo, eu fiz intervalado; na quarta, um regenerativo que acabou saindo do controle e sendo longo demais; na quinta, uma série de tempos; no sábado, longos no Pico do Jaraguá com direito a uma trilha sensacional; e hoje, domingo, uma corrida leve, de 1h20, para soltar um pouco o corpo. Quando o desafio não foi gerado pelo pace, foi pelo terreno.
O resultado fica claro quando se analisa planilha versus estado do corpo: no total, fiz apenas 65km essa semana – bem menos que os 90 que fazia em uma semana médio de Comrades. No entanto, estou com dores musculares bem mais fortes nas coxas e panturrilhas, provavelmente por conta da subida da Trilha do Pai Zé, lá no Jaraguá, e com as costas mais pesados por carregar a mochila de hidratação comigo a cada corrida.
Ou seja: estou fazendo menos quilômetros, mas com a sensação de que eles estão valendo mais. Sei, no entanto, que isso não é o suficiente: preciso estar em uma forma bem melhor para enfrentar o DUT em setembro e isso já começa a me preocupar um pouco.
Ainda não peguei com o Ian as planilhas dessa semana, mas imagino que siga o mesmo ritmo. No domingo terei ainda o bônus da minha primeira corrida de trilha, em Campinas, de 27km – e estou bem ansioso para ela! Vamos ver como me saio nesse novo mundo.
Vontade, motivação e treino, pelo menos, não faltam.