Tapering? Testemos uma prova sem isso

Quem acompanha o blog sabe que nunca me dei muito bem com o tapering – aquela fase final de preparo para uma prova em que se diminui drasticamente o volume de treino para recuperar a musculatura. 

Em todas as vezes que tentei seguir o “livro de receitas” o resultado foi o mesmo: dores fantasma começaram a brotar pelo corpo com uma intensidade insana, atrapalhando as largadas mais do que qualquer cansaço. Isso sem contar com gripes, ansiedade e tudo mais. Histeria pura? Pode ser – mas que diferença faz ter um diagnóstico se o resultado não mudará? 

Em todos esses ajustes finais, o melhor modelo para mim foi fazer o inverso do que costuma ser pregado: diminuir o volume cerca de um mês antes e depois voltar a subir gradativamente, como se a prova fosse o pico do treino. 

Bom… Para a Indomit, talvez por não ser a prova alfa do meu calendário, o modelo será diferente. Na semana passada cheguei num pico de 81K, o máximo desde que voltei do Cruce, e nessa semana estou mantendo um ritmo fixo, firme, para não dar sinais ao corpo de qualquer tipo de diminuição. 

A ideia é largar nos 50K como se fosse um sábado qualquer – incluindo alguma fadiga muscular que espero que passe nos próximos dias com uma diminuição leve na carga e uma folguinha quase imperceptível estrategicamente inserida na planilha. 

Vamos ver que resultado isso trará. 

   

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