Acordei com aquele medo natural que, psicologicamente, “gera” dor justamente onde mais se teme tê-la. Me revirei, pensei, calculei e concluí: não seria inteligente rodar 4 horas hoje.
Por outro lado, também não seria inteligente sucumbir ao medo.
Escolhi uma rota menor: Sumaré, Jardim das Perdizes, Parque da Água Branca, Pacaembu, Brasil e Ibirapuera. Na rota, uns 25km rodados em todos os ritmos possíveis e aproveitando subidas e descidas.
No segundo km, confesso que um pequeno incômodo realmente apareceu para me apavorar. Mas foi só deixá-lo de lado e, como sempre, prestar mais atenção na biomecânica. Aquele foi o último momento que senti dor.
Dali para a frente foi só treino natural, normal, como um sábado qualquer. 25km, pace de 5m54s/ km lisos, fluidos.
E com mais um bônus: a possibilidade de fechar a quilometragem semanal como originalmente planejado, dobrando a carga de amanhã para 3 horas. Melhor que a encomenda.
De toda forma, seja como for, o ponto alto do dia foi concluir que estou já normal, intacto. E pronto para a Bertioga-Maresias!
Ufa!