Foi uma espécie de “hora da verdade”. Com um pouco de medo, saí na noite de ontem para testar se meu joelho estava intacto ou não. Mas não saí como em um dia qualquer.
O que mais me chamou a atenção ontem foi que, quando acelerei, a dor diminuiu. Tentei entender melhor algo que não fazia tanto sentido. Concluí o óbvio: não era mesmo a velocidade mas sim as mudanças na biomecânica naturalmente gerados pela aceleração.
Tentei um pace mais rápido para ver como eu corria. Na prática, acabava alongando mais a passada. Não para a frente, mas para trás. Sempre que estava mais rápido, o pêndulo feito com a perna ia mais alto, fazendo o joelho dobrar mais e, assim, de alguma maneira, relaxar.
Fiz 10km em um pace médio de 5’13”, com velocidade maior principalmente na metade final.
No começo, confesso que senti um levíssimo incômodo. Depois d primeira meia hora, no entanto, nada. Estava perfeito.
Bom… não dá para dizer que esteja “curado”, claro. Mas já é um bom sinal.
Hoje é dia de descanso. Vamos ver como será o longão do sábado.