Essa semana foi bem representativa do estilo de treinamento que comecei a partir de dezembro: tiros, intervalados e tempo runs entre terça e quinta e longões em trilhas aos finais de semana.
Nessa, especificamente, o ritmo foi duro – muito duro. Os tiros foram insanamente puxados, principalmente considerando que estávamos em plena correria da última semana realmente útil do ano.
Para piorar, os dois primeiros treinos foram feitos em finais de tarde – mas o terceiro, na quinta, cedo pela manhã, o que me deu apenas algumas horas de recuperação.
Sem problemas: tudo melhorou quando fiz meu estilo preferido de corrida: um longão de 4 horas perdido pelo Parque do Carmo, uma das melhores “descobertas” que fiz aqui em São Paulo. Foi um sobe-desce constante, com altimetria sendo conquistada aos goles. Mas, claro, recompensada por vistas incríveis em trilhas tão perfeitas que pareciam improváveis considerando que estávamos em plena zona urbana de Sampa.
O Parque do Carmo foi o ponto alto da semana – uma bela forma de fechar os longões antes de partir para o final do ano, na quarta que vem, em Villa La Angostura (na Argentina). Lá, claro, espero cenários mais exóticos, trilhas mais instigantes e montanhas mais altas para desbravar.
Mas tudo em seu tempo. Por enquanto, ainda há mais alguns dias de trabalho intenso antes de decretar o final de ano.