Há alguns anos, eu nunca tinha ouvido falar de ultras. Aliás, eu tinha plena certeza que a São Silvestre era uma maratona (!).
De lá para cá, me descobri no asfalto e nas trilhas, fui ampliando as distâncias e concluindo que tempo passado só, em ritmo constante e em direção definida é simplesmente fascinante.
Claro: achar que só eu descobri isso nesse período seria de uma arrogância ímpar. Mas, ainda hoje, evito falar em círculos normais que curto distâncias maiores para evitar olhares tortos, daqueles que mesclam descrença a certeza de insanidade.
Dia desses vi um gráfico bem interessante sobre o crescimento de ultras no mundo. Veja abaixo: nos últimos 10 anos, a soma de eventos e corridas oficiais saltaram de 528 para 2.141 – 4 vezes mais!
Imagino que o número de participantes por corrida tenha crescido também, embora esse dado não tenha sido revelado.
Qual a utilidade prática desse dado? Bom… pelo menos deixa a nós, amantes de ultradistâncias, com uma sensação de maior de “normalidade social” – se é que isso existe :-)
Rumo às Trilhas 
Ricardo,
Não vou comentar a postagem, passei só para instigar o amigo. Lembra-se do convite que fiz para corrermos a maratona em Curitiba, pois é, apesar da ingrata altimetria da prova, as condições estiveram efetivamente favoráveis aos atletas (estrutura, clima, participação popular, postos de hidratação, isotônicos, arena, pós prova).
Ao me aproximar do pórtico de chegada, lembrei-me de você, quanto a meta sub 03 horas e 40 minutos para largar no Pelotão “C” da Comrades. Ultra abraço e nos vemos no caminho!!!
Dionísio Silvestre
http://correrpurapaixao.blogspot.com.br/2014/11/seguindo-os-passos-do-mestre-fernando.html
Meu amigo, me arrependi de ter cortado Curitiba depois de ler o seu relato! Parabéns pelo tempo – 3h26 naquele percurso é coisa de herói, independentemente de clima e hidratação. E valeu pela lembrança ao longo do percurso :-)