Crescimento de ultras nos últimos 10 anos

Há alguns anos, eu nunca tinha ouvido falar de ultras. Aliás, eu tinha plena certeza que a São Silvestre era uma maratona (!).

De lá para cá, me descobri no asfalto e nas trilhas, fui ampliando as distâncias e concluindo que tempo passado só, em ritmo constante e em direção definida é simplesmente fascinante.

Claro: achar que só eu descobri isso nesse período seria de uma arrogância ímpar. Mas, ainda hoje, evito falar em círculos normais que curto distâncias maiores para evitar olhares tortos, daqueles que mesclam descrença a certeza de insanidade.

Dia desses vi um gráfico bem interessante sobre o crescimento de ultras no mundo. Veja abaixo: nos últimos 10 anos, a soma de eventos e corridas oficiais saltaram de 528 para 2.141 – 4 vezes mais!

Imagino que o número de participantes por corrida tenha crescido também, embora esse dado não tenha sido revelado.

Qual a utilidade prática desse dado? Bom… pelo menos deixa a nós, amantes de ultradistâncias, com uma sensação de maior de “normalidade social” – se é que isso existe :-)

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Checkpoint 5: Recuperação e um pequeno ajuste no treino

Depois de uma semana infernal, a vida finalmente voltou ao normal. Essa semana, aliás, foi de plena recuperação: o volume de treino aumentou, a quilometragem idem, a altimetria passou novamente à casa dos 1.000m e a sensação de cansaço se foi por completo.

Acho que, no fim, tudo o que precisava mesmo era de algumas horas de sono a mais. Com isso, a própria energia para lidar com o cotidiano acabou me forçando para a rua – ainda bem.

Mas confesso que um aspecto do treino está me incomodando: apesar de estar pegando pesado com tiros, tempos e intervalados, a sensação de pouca altimetria acumulada tem se fixado na mente. Principalmente quando olho o perfil do DUT, que inclui 2 mil metros espremidos em 18 quilômetros!

Com isso em mente, passei a incluir a subida da Ministro Rocha Azevedo – muito, MUITO íngreme – em todos os treinos em dias úteis. Ela não é muito extensa, tendo cerca de 1,5km de subida – mas os seus últimos 400 metros são de deixar a língua no asfalto!

Isso, somado a mais algumas subidas do Matão e uma ou outra ida ao Jaraguá, devem pelo menos melhorar um pouco o preparo. Veremos!

Enquanto isso, seguem os gráficos abaixo:

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Semana que vem deve ter um ritmo parecido com esta – exceto pelo longão, que crescerá para as 4 horas. Nada que não esteja já acostumado e que assuste (ainda bem).

A próxima é que terá uma mudança de cenário, pois irei para Paraty participar de um evento pela empresa. Excelente: além da cidadezinha ser incrível, ela fica bem no meio da Rio-Santos, o que permitirá um longão abençoado por morros e vistas deslumbrantes!