Checkpoint: Um dia depois do outro

Ontem foi dia de blackout repentino. Não apenas troquei o longão pela cama como dormi até as 11 e passei o resto do dia me arrastando com sono.

Talvez tenha sido um pouco de anemia, talvez cansaço acumulado, talvez tudo. 

Mas nada como um dia depois do outro: hoje acordei às 5:15 sem despertador, voei para a rua e fiz todo o trajeto planejado pra ontem: Parque Alfredo Volpi, Butantã, Morumbi, Parque Burle Marx. Considerando que o dia estava lindo, me embrenhar pelas trilhinhas desses parques foi um bônus bem vindo e que trouxe doses desejadíssimas de endorfina da melhor qualidade.

No final das contas, fechei a semana uns 6 ou 7km abaixo do planejado – mas inteiro. Mas foi o melhor que pude fazer. Ultras ensinam isso: às vezes, brigar com o corpo é inútil. O máximo que se pode fazer é se segurar e aguentar um pouco mais esperando que os minutos futuros tragam algum alívio milagroso. E o melhor de tudo é que se aprende também que, com o tempo, milagres sempre acontecem.

De certa forma, foi como se um deles tivesse aparecido hoje, dando um boost súbito um dia depois de eu ter me rendido de maneira tão completa ao sono.

Que bom.

   
 

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