Em tese seria uma semana light: sem intensidade, com volume reduzido e focado em recuperação.
Mas, por conta da viagem essa semana, acabei mudando a agenda de treinos – e concluí que isso faz toda a diferença.
Fechei a semana com pouco mais de 60K – algo que deveria ser bastante regenerativo dado o meu cotidiano. Não foi.
A corrida de hoje, feita toda na escuridão da madrugada, acabou sendo interrompida pela metade dado o estado mastigado que minhas oernas estavam. O que fez isso?
Distribuição.
De nada adianta – ao menos quando se busca recuperação – encaixar treinos sequenciais longos.
Por outro lado, é um tipo diferente (e possivelmente bem útil) de treino de endurance.
Abri a segunda – já depois de um fim de semana intenso e sem descanso – com 10K. Matei o dia que costumo usar como intervalo de descanso.
Passei para terça. O cansaço acumulado, no entanto, era demais para um dia só.
Abri a quarta dolorido mas, ainda assim, fiz uma média de 15K por dia por 3 dias seguidos. No final da sexta estava exausto e com o prospecto de encarar o sábado inteiro dentro de um avião.
Veio o domingo e, apesar da empolgação de correr em um lugar novo, mal consegui fazer 7K.
Pelo menos houve um aprendizado importante aqui, embora tardio: distribuição de volume é tão importante quanto o volume em si e a intensidade.
Houve também uma decisão: preciso repetir esse modelo mais vezes, principalmente considerando que provas em estágios como a Cruce e outras estão nos planos para o futuro próximo.
Algumas das descobertas mais interessantes quando se treina solo vem dos improvisos mais inesperados.