Tem uma parte do treinamento – de qualquer treinamento – que é mais mental que física.
Ontem cheguei tarde do trabalho, cansado e com uma lista de pendências grande o bastante para ser medida em anos-luz. Em noites assim só se quer uma coisa: dormir até mais tarde na manhã seguinte.
Quando digo mais tarde não me refiro a 10, 11 horas: levantar às 7 já seria um sonho!
Mas, quando se tem uma filha pequena em casa, a hora do treino é ditada pela rotina doméstica. Quer ir ao parque? Levante às 5 ou 5:30 e chegue nele junto com o sol, a tempo de estar de volta antes da van escolar embicar no prédio!
E hoje houve ainda uma pimenta a mais no caldo: estava frio e garoando, um daqueles climas típicos de São Paulo que preferimos ler nos livros do que sentir na pele.
Não havia o que fazer.
Desliguei o despertador.
Coloquei a roupa.
Saí porta afora rumo ao parque.
Não sei dizer se o treino foi forte para as pernas – acabei não o controlando tanto. Mas a mente, esta sim chegou de volta em casa mais forte do que saiu :-)