Eu participo de um grupo no Whats com os corredores que vão para Comrades. Participo desde o começo, aliás, em grande parte por conta do www.rumoacomrades.com, que inaugurou toda a minha jornada tanto pelo mundo das ultras quanto pela blogosfera como um todo.
Quando cruzei a linha de chegada em Pietermaritzburg no ano passado, recebendo a medalha back-to-back, fiz um último post lá no blog dizendo que aquela seria a minha última Comrades. Fazia sentido: já havia percorrido os dois sentidos, vivenciado a experiência da prova e estava pronto para novos desafios. Fazer mais 8 edições até conquistar o Green Number era algo que não fazia sentido para mim.
Até que o calendário correu e comecei a ver tantos amigos animados e cozinhando as suas ansiedades para ir à África.
Aí bateu saudade do Shosholoza, do clima de Durban, daquele país inacreditável que é a África do Sul, da profusão de idiomas que cortam os ares, das tradições, do oceano Índico.
Aí entendi a mágica por trás do Green Number.
Já não sei mais se deixei a minha última Comrades em 2015.
Talvez já esteja tarde para 2016 mas, a essa altura, confesso que o prospecto de eu me organizar para correr atrás do Green Number é grande. Muito grande.
Ricardo. Eu estou inscrito para minha primeira Comrades este ano, mas infelizmente não conseguirei participar devido a uma lesão que me afastou dos treinos nos primeiros meses de 2016.
Parece que é possível transferir a inscrição entre corredores. Ficarei feliz em lhe dar este incentivo na busca do Green Number, afinal lhe acompanho desde o início do blog Rumo a Comrades.
Se achar que ainda está em tempo me avise que corremos atrás da transferência.
Abraço
Rod, eu só tenho a agradecer – de verdade. Mas agora já está muito em cima pra mim: organizar viagem pra Africa em tão pouco tempo seria impossível tanto pelo preço quanto pelo trabalho.
Mas repito: muito, muito obrigado pela oferta! Espero que nos vejamos lá no ano que vem – e que sua lesão melhore rapidamente!
Ok Ricardo.
Já retornei aos treinos, mas sem condições de encarar a Comrades.
Quem sabe nos encontramos por lá no próximo ano.
Abraço