Tem um momento do fim do ano em que tudo fica turbulento: concorrências surgem do nada, clientes pedem jobs de última hora, prazos magicamente se encurtam. De repente, é como se o racional por trás dos planos de comunicação de empresas desse lugar a uma afobação desmesurado. E todo ano é assim, com ou sem crise.
Para mim, isso significa que ele está chegando ao fim. Essa afobação toda durará, pelos meus cálculos, até a sexta da semana que vem, quando será gradualmente substituída por festas de fim de ano, planos de viagens e árvores de Natal.
Para quem curte trilhas e ruas, isso também significa que um ar mais brando está prestes a chegar, com menos pendências e mais paz. O calor, que está demorando para chegar com a força que costuma ter, já já deve começar a fritar as árvores do Ibirapuera; os convites de amigos para longões em trilhas mais distantes começarão a surgir; a possibilidade de encaixar longuinhos leves em dias úteis se materializará.
Perfeito.
Final de ano é sempre, sempre perfeito.
Parque do Carmo? Cantareira? Pico do Jaraguá? Talvez alguma prova menor em algum lugar montanhoso?
Hora de começar a planejar umas corridas diferentes.