Eu (obviamente) gosto dos longões. Aliás, é praticamente impossível algum corredor de ultras não gostar de passar horas e mais horas nas ruas, correndo entre quilômetros de pensamentos.
Só que é também quase impossível achar um corredor de ultras que não curta mudar de paisagens, explorar novos horizontes e voar por trilhas desconhecidas. A questão é: como fazer isso do ponto de vista de rotina?
Sim: eu, pelo menos, faço quase todas as minhas corridas semanais na região do Ibirapuera; aos domingos, fujo para o centro e viro “carro” no Minhocão; e, aos sábados, fico perdido.
Perdido entre a ansiedade de sair para as ruas e o cansaço de repetir percursos idênticos. Fazer 30 ou 40km na USP, principal “hub” de corredores paulistanos aos sábados, significa dar tantas voltas no mesmo lugar que corre-se o risco de cair de tontura. Desenvolvi uma estratégia diferente: passei a correr por lugares diferentes…
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