Tenho um inexplicável fascínio pela África. Sempre tive, verdade seja dita – mas ele ficou mais forte depois que passei anos sequenciais indo à África do Sul por conta da minha Lua de Mel, de uma Two Oceans e duas Comrades.
Com isso, acabei tomando um banho no caldeirão das culturas Xhosa, Zulu, Afrikaner e “europeia” de uma maneira geral; sentindo águas tomadas por tubarão e savanas onde leões e elefantes exalam altivez; vivendo experiências e testemunhando cenários que dificilmente poderiam ser replicados em algum outro continente.
Quando terminei a segunda Comrades, “vestindo” a back-2-back no peito, fiquei feliz e triste ao mesmo tempo. Por um lado, claro, foi a realização de um sonho; por outro, no entanto, havia terminado as provas que me levariam até a África. Será?
O próprio continente selvagem se incumbiu de me dar mais esperanças. A Marathon de Sables, no Saara, já se desenha como um sonho cada vez menos distante; e outras ultras no sul brotaram do nada.
Uma delas é a Richtersveld, quase na fronteira da África do Sul com a Namíbia. Sensacional…