Se tem uma coisa que aprendi no mundo das ultras é que cada um dos corredores tem um motivo forte que os levou para as ruas e trilhas. Seja alguma doença grave que marcou o passado, a morte de algum ente querido ou a libertação de algum tipo de prisão mental em que viviam, todos foram empurrados para os seus tênis mais pelo coração do que pelo corpo.
Correr por correr, afinal, é algo que pode ser feito em uma voltinha simples pelo parque mais próximo. Correr por 10, 12, 15 horas a fio, mergulhando em si mesmo e sentindo a vida pulsar mais forte em cada passada, é para quem tem motivos que costumam ir além de uma mera busca por saúde (até porque, convenhamos, não dá para dizer que esse seja o mais saudável dos esportes).
E, embora a relação entre rua e pessoa seja algo totalmente individual…
Ver o post original 139 mais palavras