E eis que, quando chego em casa, há um envelope do Caminhos de Rosa me esperando.
Pode parecer um detalhe – mas sempre acreditei que o que encanta mesmo é sempre o detalhe, a atenção às pequenas emoções geradas, a construção gradual da expectativa. Foi exatamente isso.
Recebi um livreto do Caminhos de Rosa com direito a dedicatória manual do Zumzum, idealizador e diretor da prova, e informações que vão de dados técnicos do percurso e regulamento a trechos das histórias do Guimarães Rosa passadas por aquelas bandas.
Devorei o livreto.
Me empolguei com a perspectiva de correr 140km nos calcanhares de um dos maiores mestres da nossa literatura, de ver o que o inspirou, de viver um Brasil tão diferente do que estou habituado.
Já comecei a contar o tempo que falta.
(E isso porque a prova é só na segunda quinzena de agosto!)