A meta ontem era fazer 1h30 de treino intenso, incluindo uma sessão de 30′ e outra de 20′ de tempo a um ritmo sub-5′. Não deu.
Coloquei apenas 5 minutos de aquecimento antes de engatar na primeira tempo run, insuficientes para preparar o corpo. Quando acelerei, embora tenha conseguido manter um bom ritmo nos primeiros quilômetros, logo senti que o corpo não responderia tão bem.
Antes dos primeiros 15 minutos já estava olhando no relógio, ansioso para que ele corresse mais do que as pernas. Pouco tempo depois, dores na região do abdômen, em uma faixa logo abaixo do umbigo, começaram a aparecer.
Forcei por mais um pouco de tempo mas, depois, parei e caminhei por um minuto.
Acelerei de novo, desta vez apenas procurando me manter em mais confortáveis 5’30″/km, mas novamente fui forçado a interromper.
Uma náusea repentina apareceu.
Corri, andei, corri, andei. As costas não chegaram a doer – mas o abdômen começou a dar pontadas mais fortes, mais intensas, indicando que algo decididamente estava errado.
Nas últimas semanas tive dores fortes na região lombar (muito embora a causa não tenha sido a corrida em si, mas sim um “levantamento de peso” fora de hora), senti um pouco o joelho direito e, agora, o abdômen acompanhado de náuseas. Se isso não é o corpo dando sinais claros de que estou forçando-o além da conta, então não sei o que pode ser!
Hora de ser racional.
Interrompi o treino 15 minutos mais cedo e cancelei o de hoje, que incluía 4 sessões de 8′ de mais tempo runs. Considerando que, nas últimas semanas, elevei consideravelmente o ritmo das corridas – e que na semana passada casei isso com um pico no volume – nada mais natural do que sentir as primeiras reclamações físicas.
Hoje, portanto, será dia de descanso – assim como amanhã.
Sábado tem longão de 4 horas, mas onde posso encaixar um ritmo mais confortável e que cause menos dores. Veremos como será.
Por hora, aproveitarei 2 dias de descanso aparentemente (muito) bem vindos para as pernas e para o core como um todo.