Há uma sensação incrível de missão cumprida sempre que conseguimos bater alguma meta importante.
É como estou desde que retornei da África do Sul trazendo comigo a medalha back-to-back da Comrades, indubitavelmente a prova mais “mágica” e contagiante que já participei na vida.
Ela foi no domingo passado, há menos de uma semana – mas o corpo já está aproveitando o que se pode chamar de “louros” em treinos descompromissados e desplanilhados pelo parque. Saí para 11K na quarta, já plenamente recuperado, e fiz mais 13K no feriado de ontem. Sábado tem longão e domingo, regenerativo. Uma espécie de rotina se mantém – mas de forma mais suave, descansada, do que antes. Ao menos para a mente.
Esse descanso, para mim, não significa ficar jogado no sofá: significa apenas poder correr de acordo com o ritmo do corpo, sem nenhum tipo de pressão ou controle, sem nenhuma meta assustando a mente. Significa apenas fazer uma das coisas que mais amo na vida: correr.
E, entre uma passada e outra, começar a pensar em próximas metas, em próximas provas.
Por hora, tenho apenas os 100K da Indomit planejados para novembro… mas a vontade de inserir o calendário com pelo menos mais uma ultra já começa a bater. Quais seriam? O que há planejado por essas bandas? Quais oportunidades podem ser aproveitadas?
Começarei a buscar essas respostas entre hoje e amanhã, caçando desafios pela Web enquanto monto a minha própria planilha uma vez que estou órfão de treinador. Estava com saudade de cuidar de mim mesmo neste sentido.
E estava também com saudade de aproveitar esse período pós-meta de pura endorfina correndo solta pelo sangue.