Descidas são sempre sagradas.
O corpo entra no próprio ritmo, os membros parecem se soltar, a velocidade flui na mesma medida em que o cansaço vai ficando para trás.
Essa semana começou cheio de subidas. Subidas daquelas íngremes, técnicas, de assaltar o fôlego. Houve dias no trabalho que eu mal sabia se conseguiria sobreviver até o Natal, tamanha a exaustão.
Mas fui em frente. De alguma maneira consegui encaixar os treinos planejados. De alguma maneira consegui sobreviver à segunda, à terça, à quarta.
E, de alguma maneira, a semana passou.
Ainda não estou de férias – ao menos não oficialmente. Mas agora, tudo está mais fácil, mais leve.
Melhor: a semana terminou com duas sensacionais corridas que conto depois, em outro post: um pelo centro no fim de tarde chuvoso desse último sábado e outro na montanha, entre amigos, subindo o Pico do Urubu.
Que esse período de final de ano dure ainda muitos dias. Preciso miito do descanso mental tanto para aliviar o cansaço de 2015 quanto para me preparar para 2016.