Primeira baixa do Caminho

Primeira e, tomara, última!

Depois da reunião com o apoio na quarta, o Paulo Penna acabou se complicando no trabalho e, portanto, se impossibilitando de participar da prova.

Além da companhia perdida, o ponto ruim é que acabei ficando com uma pacer apenas -a Luana. O lado bom: o número mínimo de 2 apoios foi mantido – UFA!

Tenho agora apenas que reprogramar a lista de compras- mas nada de traumático.

Em paralelo, tentarei também achar um outro apoio de última hora. Quem sabe não aparece algum outro louco querendo passar 24 horas no sertão? :-)

1481734-onemandown

 

 

Publicidade

Considerações sobre o modelo de treino para correr os 140km do Caminhos de Rosa

Essa será, provavelmente, a semana mais light que já tive em muito tempo.

Faz parte de um modelo novo de treinamento que estou testando para o Caminhos de Rosa. Verdade seja dita, estou adaptando esse modelo tanto de um outro post que li há algum tempo quanto de dicas da Zilma Rodrigues, uma das mais experientes ultramaratonistas que conheço.

A diferença do que vinha fazendo antes – de certa forma, afinal, esse modelo já fazia parte do meu ritmo cotidiano – é que agora estou realmente levando a sério.

Ele prega 3 semanas com volumes altos, praticamente estáveis e “no talo”, seguidas por uma semana de descanso. Não exagero quando falo da radicalidade da volumetria, diga-se de passagem. Por exemplo:

Essa próxima semana é de descanso. No total, terei 4 corridas a fazer: duas de 1h10 (terça e quarta) e 2 de 1h30 (sábado e domingo). É quase que metade do que fiz nesta última semana.

As próximas 3, no entanto, serão diferentes: todas terão 3 corridas de 1h10 em dias úteis mais uma de 4h no sábado e outra de 2h no domingo. Total: 9h30, provavelmente encostando na casa dos 90km rodados por 3 semanas seguidas. A semana depois disso? Uma redução para 6h40 divididas em 5 sessões leves.

E, assim, vou recuperando as energias nas semanas leves e forçando o volume nas altas.

Não há muita preocupação aqui com alta intensidade, embora eu esteja acrescentando mais velocidade nas corridas feitas em dias úteis. A ideia não é essa: uma prova de 140km sob o sol do sertão será percorrida muito mais com resistência do que com explosão. É também por isso que essas 3 semanas pesadas e seguidas servem: para acostumar o corpo a correr mais cansado, forçando um pouco mais os próprios limites.

Uma coisa digo: chegar na semana leve é também uma espécie de meta muito bem vinda. Chegar no portão de casa depois dos últimos passos do domingo foi quase como cruzar uma linha de chegada de uma prova real! Isso também entra na conta: achar motivação ao longo do caminho é sempre fundamental em uma jornada dessas.

Agora é seguir adiante. Por enquanto, estou bem contente com esse modelo, embora ainda seja cedo para falar de resultados práticos.

Screen Shot 2016-04-18 at 11.09.32 AM