Esses últimos dias foram meio virtualmente ausentes.
Virtualmente: foi só aqui, no blog, que sumi. E há uma desculpa para isso: com todas essas mudanças recentes no país, foi como se o ano pegasse no tranco e muitos dos projetos que estavam com freio de mão puxados subitamente se acelerassem.
Com isso, claro, mergulhei feito um louco no trabalho – mas mantendo os planos de treino. Durante a semana, acabei totalmente recuperado e encaixei tudo o que queria.
Hoje, sábado, escolhi uma rota diferente e fui correndo daqui até o Horto, dando um loop naquele que é um dos parques mais lindos de Sampa, na beira da Serra da Cantareira, e voltando.
Caminhos novos são sempre motivadores: abrem vistas inesperadas, revelam cenas diferentes e expõem uma cidade absolutamente diferente da que estamos acostumados. O caminho até o Horto teve disso, principalmente depois que cruzei o Tietê e me vi percorrendo a Braz Leme por um canteiro central que mais parecia um bosque.
De lá, entre curvas e cotovelos, acabei entrando no parque. Amplo, verdíssimo, com ares de mata virgem e trilhinhas perfeitas.
Pausa para inevitáveis fotos.
Pausa para respirar a Serra da Cantareira.
Pausa para repensar a semana.
Pausa para sentir aquela energia de missão cumprida, mesmo antes de voltar para casa, já com o Caminhos de Rosa em mente.